Polícia Civil vai indiciar casal por sequestro e cárcere privado em MG
Casal é suspeito de sequestrar menina e de manter em cárcere jovem.
A suspeita é que o golpe fosse para conseguir benefícios militares.
De acordo com a delegada da Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida, Cristina Coelli Cicarelli, a suspeita falsificou o registro de nascimento da jovem de 24 anos que morava com o casal, e também o documento da menina de sete anos, que foi levada de uma feira em Contagem, no dia 7 de agosto. Segundo a delegada, a mulher teria falsificado o registro da primeira, e declarado serem ela e o seu companheiro os pais da garota para conseguirem alguns benefícios. Esses benefícios não foram divulgados pela polícia e ainda estão sendo investigados. A jovem aparenta ter problemas mentais, mas a polícia não soube dizer se ela realmente tem algum sofrimento mental ou era induzida, com remédios, a ter um comportamento diferente.
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A jovem foi encontrada na casa do casal, prestou depoimento e foi colocada em local seguro, e não divulgado, pela polícia. Segundo a delegada, ela declarou à polícia que não ajudou a menina de sete anos porque não tinha acesso ao telefone, nem à chave de casa. Testemunhas disseram à polícia que a jovem não era vista desacompanhada nunca, fatos que reforçam, para a polícia, a tese de cárcere privado.- Testemunhas são ouvidas no caso do sequestro em Contagem, em MG
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Ainda segundo a polícia, dois irmãos da suspeita de sequestrar a menina de sete anos prestaram falso testemunho ao atestarem a veracidade da filiação no registro tardio.
A irmã da mulher que está presa também é suspeita de falsificar o registro de uma das filhas, para conseguir uma pensão militar do ex-marido, que era um policial militar, após a morte dele. Ela aguarda em liberdade a análise do recurso sobre sua absolvição em primeira instância. No primeiro julgamento, a irmã da suspeita foi absolvida da morte do ex-companheiro.
Segundo Cristina, a mulher e o companheiro, o policial militar aposentado, que estão presos, vão ser indiciados por registro falso e sequestro e cárcere privado, no caso da menina de sete anos, e por cárcere privado, no caso da jovem de 24 anos. Se condenados por todos os crimes, as penas podem chegar a 14 anos. Os dois irmãos vão ser indiciados por falsidade ideológica e, se condenados, podem ter pena de um a cinco anos.
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