NOTÍCIA DO DIA
Conhecida por mulher-aranha por sua facilidade de fugir após roubar, adolescente está de volta às ruas de Ipatinga
Uma adolescente de 16 anos está dando trabalho para a Polícia Militar de Ipatinga, no Vale do Aço. A menor de idade, que é usuária de crack, já foi apreendida 24 vezes somente neste ano. Segundo informações da PM, a última ocorrência foi registrada no domingo, no bairro Caçula, onde ela furtou perfumes e bijuterias. Por pouco, a garota não foi linchada pelos moradores.
Testemunhas, que não quiseram se identificar, disseram que a menina é conhecida por "mulher-aranha", pela facilidade que ela tem em escalar e pular muros para furtar casas e trocar os produtos por crack. De acordo com relatos de populares, a garota anda pelos telhados, se equilibra em calhas e entra nas casas por janelas de banheiros.
Uma das vítimas disse que a menor costuma furtar produtos eletrônicos como celulares e máquinas fotográficas, além de carteiras. Segundo a testemunha, a menina sempre é cercada pelos militares e apreendida, mas no dia seguinte está de volta às ruas para novos furtos. Ela disse ainda que a adolescente já sofreu ameaças de morte e espera que medidas sejam tomadas para preservar a integridade física da menor.
O capitão Luiz Magalhães informou que a garota foi apreendida 13 vezes apenas no mês de julho. Ela sempre é levada para a delegacia e, como Ipatinga não tem um centro de internação para menores, acaba liberada.
No último domingo, a ocorrência foi encaminhada ao Ministério Público. O promotor de Justiça da Vara da Infância e da Juventude, Fábio Finote, disse que tem conhecimento do caso e que o Ministério Público está verificando a situação. Segundo ele, a menina está sendo acompanhada, mas o caso está sob sigilo. Ele afirmou que a falta de um centro de internação dificulta o trabalho da promotoria.
De acordo com a PM, na última vez em que foi apreendida, a garota assumiu ser usuária de crack e confessou os furtos, mas revelou o desejo de ser internada para se tratar do vício. Na delegacia, ela contou que foi abandonada pela mãe, que, com medo, se mudou para um endereço não informado. Ela vive nas ruas no entorno do Parque Ipanema.
Segundo um sargento, depois de 30 dias sem contato a garota se reencontrou com a mãe e a mulher alegou que teme pela própria vida ao ficar perto da filha e se preocupa também com os outros cinco filhos.
Após mais uma ocorrência encerrada na delegacia, a menina voltou novamente para as ruas.
PrisioneiroO capitão Luiz Magalhães citou a internação obrigatória como uma possível solução para o caso da menor. Para ele, quando a família permite que um adolescente seja vitimado pelas drogas, ele se torna um prisioneiro.
Testemunhas, que não quiseram se identificar, disseram que a menina é conhecida por "mulher-aranha", pela facilidade que ela tem em escalar e pular muros para furtar casas e trocar os produtos por crack. De acordo com relatos de populares, a garota anda pelos telhados, se equilibra em calhas e entra nas casas por janelas de banheiros.
Uma das vítimas disse que a menor costuma furtar produtos eletrônicos como celulares e máquinas fotográficas, além de carteiras. Segundo a testemunha, a menina sempre é cercada pelos militares e apreendida, mas no dia seguinte está de volta às ruas para novos furtos. Ela disse ainda que a adolescente já sofreu ameaças de morte e espera que medidas sejam tomadas para preservar a integridade física da menor.
O capitão Luiz Magalhães informou que a garota foi apreendida 13 vezes apenas no mês de julho. Ela sempre é levada para a delegacia e, como Ipatinga não tem um centro de internação para menores, acaba liberada.
No último domingo, a ocorrência foi encaminhada ao Ministério Público. O promotor de Justiça da Vara da Infância e da Juventude, Fábio Finote, disse que tem conhecimento do caso e que o Ministério Público está verificando a situação. Segundo ele, a menina está sendo acompanhada, mas o caso está sob sigilo. Ele afirmou que a falta de um centro de internação dificulta o trabalho da promotoria.
De acordo com a PM, na última vez em que foi apreendida, a garota assumiu ser usuária de crack e confessou os furtos, mas revelou o desejo de ser internada para se tratar do vício. Na delegacia, ela contou que foi abandonada pela mãe, que, com medo, se mudou para um endereço não informado. Ela vive nas ruas no entorno do Parque Ipanema.
Segundo um sargento, depois de 30 dias sem contato a garota se reencontrou com a mãe e a mulher alegou que teme pela própria vida ao ficar perto da filha e se preocupa também com os outros cinco filhos.
Após mais uma ocorrência encerrada na delegacia, a menina voltou novamente para as ruas.
PrisioneiroO capitão Luiz Magalhães citou a internação obrigatória como uma possível solução para o caso da menor. Para ele, quando a família permite que um adolescente seja vitimado pelas drogas, ele se torna um prisioneiro.
PM aponta internação como saída
O capitão da Polícia Militar, Luiz Magalhães, confirmou os problemas da menor com os moradores da região do Parque Ipanema, em Ipatinga. Ele defendeu a internação de adolescentes viciados para serem submetidos a tratamento como possível solução para o vício. O militar refutou a ideia de que a medida tira o direito de ir e vir do adolescente, como estaria no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O ECA foi instituído em 1990 e regulamenta os direitos das crianças e adolescentes, tendo por base as diretrizes da Constituição Federal de 1988. Segundo o ECA, é considerado adolescente toda pessoa com idade entre 12 e 18 anos. Estes só podem ser apreendidos caso haja flagrante em roubo ou outros atos infracionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE AQUI O SEU COMENTÁRIO