Irmãos põem fogo na casa e matam mãe
Discussão começou por causa de uma garrafa de cachaça
FOTO: JAQUELINE ARAUJO
Barracão foi completamente destruído pelo fogo
Após uma discussão por causa de cachaça, dois irmãos, de 25 e 27 anos, acabaram provocando a morte da própria mãe, anteontem, no aglomerado Morro do Papagaio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Irritado com o irmão Cristiano Martins dos Santos, o desempregado Clóvis Martins dos Santos colocou fogo em um lençol, no quarto do barracão, onde morava com a mãe e mais outros dois irmãos. A mãe deles de 64 anos que, estava deitada na hora do incêndio, não conseguiu sair da residência e morreu carbonizada. Os dois irmãos envolvidos na briga foram presos.
Segundo a Polícia Militar, por volta das 20h, Clóvis Martins e Cristiano Martins, ambos portadores de sofrimento mental, chegaram em casa e começaram a brigar. Eles tinham acabado de chegar de um bar onde haviam feito consumo de bebida alcoólica. Na discussão, Clóvis ficou nervoso e ateou fogo em um lençol para tentar atingir o irmão. O fogo se espalhou e os dois irmãos saíram do imóvel em pânico. A dona de casa Maria das Dores Martins, de 64 anos, que sofria de pressão alta e tinha dificuldade para andar, não conseguiu sair da casa. Apavorados, vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros que conseguiu controlar o fogo, antes que as chamas se espalhassem para outras residências.
A polícia prendeu em flagrante os dois irmãos que estavam na rua observando o trabalho dos Bombeiros. Clóvis Santos assumiu que teria provocado o incêndio. Ele relatou aos policiais que ficou nervoso com o irmão e queria apenas assusta-lo.
O pedreiro Lauro Gomes Braga, de 56 anos, vizinho do barracão, contou que moravam na casa Maria das Dores e mais quatro filhos todos portadores de sofrimento mental. O pai dos rapazes era separado da mulher. "Infelizmente a Maria pagou por um vacilo dos filhos. Todos os quatro são especiais e ela tomava conta deles sozinha. A tragédia poderia ter sido pior", lamentou o vizinho.
Ontem na delegacia, os dois irmãos falaram sobre o crime. "Eu coloquei o fogo no lençol sim, mas era só para assustar. Não sei o que fiz realmente, não queria que minha mãe tivesse morrido", disse Clóvis. Já Cristiano disse que havia discutido com um irmão por causa de uma garrafa de cachaça. "Eu discuti com ele por causa de bebida e agora estamos aqui nessa situação".
Clóvis vai responder por crime de homicídio culposo (quando não tem intenção de matar). Já Cristiano foi liberado após prestar depoimento.
Fonte: Supernotícias.
http://www.otempo.com.br/supernoticia/noticias/?IdNoticia=60166
Segundo a Polícia Militar, por volta das 20h, Clóvis Martins e Cristiano Martins, ambos portadores de sofrimento mental, chegaram em casa e começaram a brigar. Eles tinham acabado de chegar de um bar onde haviam feito consumo de bebida alcoólica. Na discussão, Clóvis ficou nervoso e ateou fogo em um lençol para tentar atingir o irmão. O fogo se espalhou e os dois irmãos saíram do imóvel em pânico. A dona de casa Maria das Dores Martins, de 64 anos, que sofria de pressão alta e tinha dificuldade para andar, não conseguiu sair da casa. Apavorados, vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros que conseguiu controlar o fogo, antes que as chamas se espalhassem para outras residências.
A polícia prendeu em flagrante os dois irmãos que estavam na rua observando o trabalho dos Bombeiros. Clóvis Santos assumiu que teria provocado o incêndio. Ele relatou aos policiais que ficou nervoso com o irmão e queria apenas assusta-lo.
O pedreiro Lauro Gomes Braga, de 56 anos, vizinho do barracão, contou que moravam na casa Maria das Dores e mais quatro filhos todos portadores de sofrimento mental. O pai dos rapazes era separado da mulher. "Infelizmente a Maria pagou por um vacilo dos filhos. Todos os quatro são especiais e ela tomava conta deles sozinha. A tragédia poderia ter sido pior", lamentou o vizinho.
Ontem na delegacia, os dois irmãos falaram sobre o crime. "Eu coloquei o fogo no lençol sim, mas era só para assustar. Não sei o que fiz realmente, não queria que minha mãe tivesse morrido", disse Clóvis. Já Cristiano disse que havia discutido com um irmão por causa de uma garrafa de cachaça. "Eu discuti com ele por causa de bebida e agora estamos aqui nessa situação".
Clóvis vai responder por crime de homicídio culposo (quando não tem intenção de matar). Já Cristiano foi liberado após prestar depoimento.
Fonte: Supernotícias.
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