Advogado diz que jogador vai colaborar com investigação sobre morte de adolescente
A namorada de Rafael Silva, da Portuguesa, perdeu a vida ao cair de varanda em São Paulo
REPRODUÇÃO/REDE RECORD
Os pais da adolescente rejeitaram a hipótese de suicídio
Segundo Fagotti, Silva fez todos os exames que lhe foram solicitados e vai participar da reconstituição da morte, caso lhe seja solicitado. "A intenção dele é esclarecer tudo o mais rápido possível".
Fagotti reafirmou a versão que o jogador deu em seu depoimento à polícia de que Flávia teria se jogado da sacada. Eles teriam tido uma discussão antes da morte, durante a qual a adolescente teria atirado o celular de Silva pela janela retirado o interfone da parede. O aparelho foi encontrado no telhado de uma escola vizinha ao prédio onde o casal morava.
A briga entre os jovens teria começado em frente a um bar onde Flávia foi buscar o jogador. Fagotti confirma a informação de que ela teria danificado o carro dele e, muito nervosa, agredido o namorado. "A atitude dele foi sair a pé e deixar ela lá, porque ela estava muito nervosa. Ele está com marcas no corpo do tamanco que ela usava".
Os pais da adolescente, Carlos Francisco Lima, 42 anos, e Luara Adriana de Lima, 38 anos, rejeitaram a hipótese de suicídio. Segundo eles, o casal brigava com frequência e a garota sempre aparecia com hematomas. Apesar dos sinais em seu corpo, a menina nunca admitiu aos pais que era vítima de violência doméstica.
A morte, que está sendo investigada pela delegada Elizabete Sato, delegada titular da 5ª Seccional - Leste, primeiramente foi registrada como suicídio. Agora, a polícia trabalha com a hipótese de morte suspeita.
Segundo o advogado Ademar Gomes, que representa a família de Flávia, o histórico do jogador de envolvimento em festas e confusões provocadas por bebidas ajudaram a compor a investigação com enfoque em suspeita de homicídio.
"A reconstituição é importante porque saberemos o que aconteceu. Queremos esclarecer, não queremos injustiça. Os antecedentes de Rafael serviram para descaracterizar o suicídio".
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O jogador, que é de Feira de Santana (BA), não compareceu ao enterro da jovem, que aconteceu na segunda-feira (1). O casal se conheceu em Praia Grande, onde a menina morava com os pais, quando ela tinha 13 anos.
Após se reencontrarem em uma rede social, eles começaram a namorar. Três meses após o início do relacionamento, a garota fugiu pra São Paulo para viver com o jogador, no fim de 2010.
Antes de morarem na Vila Carrão, os dois moraram em apartamentos de familiares no Tatuapé e em São Mateus.
Fonte: Hoje em Dia.
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