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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Laudo de mortes de mineiros no Peru sai em 21 dias

Corpos devem ser trasladados para Chiclayo na sexta-feira e depois trazido para o Brasil


Divulgação
Geologo Mario Gramani Guedes
Corpo de Mario Gramani não tinha marcas de violência
As causas das mortes do engenheiro Mário Augusto Soares Bittencourt, de 61 anos, e do geólogo Mário Gramani Guedes, de 57, só devem ser conhecidas daqui a três semanas. Segundo o Itamaraty, as autópsias preliminares feitas nos corpos dos brasileiros não foram suficientes para esclarecer o que teria acontecido com eles. Os dois foram encontrados mortos na última segunda-feira (25) em uma área de floresta amazônica na cidade de Pión, no Norte do Peru, onde realizavam estudos de engenharia para construção de uma hidrelétrica.

Os exames foram realizados nesta quinta-feira (28) na cidade de Bagua Grande. Foram recolhidas amostras de sangue e órgãos para a análise completa. Até o fim desta noite os corpos permaneciam na cidade onde foram realizadas as autópsias. A previsão é de que eles sigam na sexta-feira (29) para Chiclayo e posteriormente para o Brasil. O transporte aéreo será pago pela Leme Engenharia, empresa para qual eles trabalhavam. O avião para o traslado já estaria na cidade de Bagua, aguardando apenas a liberação dos corpos.

A morte dos brasileiros continua sendo um mistério para as autoridades peruanas e para os familiares das vítimas. A versão inicial era de que eles teriam morrido por hipotermia, já que foram encontrados em uma região fria, sem sinais de violência e com todos os seus pertences. No entanto, parte da imprensa peruana cogitou a hipótese de que os brasileiros tenham sido assassinados por camponeses da região, que seriam contrários à construção da hidrelétrica. O Itamaraty, que enviou um diplomata para acompanhar o caso, disse que a versão é descartada, já que não havia nenhuma sinal de violência.

No Brasil, familiares do engenheiro e do geólogo querem a realização de novos exames que possibilitem resultados mais rápidos dos que as três semanas pedidas pelas autoridades peruanas.

Em nota, a Leme engenharia informou que contratou um médico-perito particular, que está em Chiclayo, para a coleta de amostras suplementares que serão enviadas para o Brasil.

Amiga da família de Mário Augusto, Malvina Lima de Matos, explica que os familiares do engenheiro acreditam que as mortes tenham relação com o possível descontentamento dos camponeses com a construção do empreendimento.

O corpo do engenheiro Mário Augusto deve ser sepultado em BH. Já o de Mário Gramani, em Uberlândia.

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