Gambá, o rei do passinho, foi surrado até a morte antes de levar tiro na testa.Vídeo
As investigações da DH se baseiam em denúncias de que Gualter - enterrado como indigente na sexta-feira, no Cemitério de Santa Cruz, na Zona Oeste - teria se envolvido numa confusão na loja de conveniência do posto, que fica próximo à Rua Pesqueira, onde seu corpo foi encontrado, na manhã do dia 1º. Testemunhas teriam visto Gualter pela última vez no início daquela manhã, quando, durante um desentendimento, o dançarino teria chegado a apertar o braço de uma funcionária da loja - já identificada pela polícia. Os investigadores solicitaram imagens de câmeras de vigilância do posto e de outros quatro locais da Rua Pesqueira. Seguranças que prestariam serviço ao posto também serão ouvidos.
Reconhecido pelo irmão, Johne Pitter Rocha, 25, Gualter, que apresentava hematomas na cabeça e escoriações no rosto, no peito e na região lombar, também fazia biscates como gesseiro e ficou famoso depois de dançar em programas de TV. "Ainda estamos estudando que tipos de ações judiciais vamos ajuizar e contra quem", afirmou Johne, criticando o fato de o corpo ter sido enterrado como indigente cinco dias após ser encontrado.
Ontem, o Disque-Denúncia (2253-1177) divulgou um cartaz convocando a população a denunciar os assassinos do Rei do Passinho.
Corpo será transferido
A família de Gualter quer transferir o corpo do dançarino de Santa Cruz para outro cemitério - provavelmente para o da Cacuia, na Ilha do Governador, onde parte dos parentes mora. Os pais do jovem, Edite Damasceno, 49, e José Maria Rocha, 47, que moram em Juiz de Fora (MG), chegaram ontem ao Rio. "Não há nada que justifique o que fizeram com meu filho. Ele era da paz, não sabia brigar, só dançar", lamentou Edite, que visitou a cova rasa onde o filho foi enterrado.
Veja apresentação do dançarino no programa da Xuxa
Meia Hora
Vídeo : Youtube
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