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quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Mais 3 mandados serão cumpridos até sexta-feira, Dia de Combate à Violência


Luiz Costa
Jonair da Silva
Jonair nega acusação, mas foi preso 2 vezes por bater na mulher
No fim de 2009, o vigilante Jonair da Silva, de 44 anos, foi preso no Bairro São João Batista, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Na ocasião, ele foi acusado pela mulher, com quem tem três filhos, de tê-la agredido a tapas. O homem ficou 53 dias na prisão e deixou a cadeia em liberdade condicional. Denunciado por reincidência, Jonair foi parar novamente atrás das grades na terça-feira passada.

Ele é um dos seis homens capturados, somente nesta semana, na Capital, por agentes da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso e ao Portador de Necessidades Especiais. A data escolhida para o cumprimento dos mandados de prisão preventiva expedidos pelas 13ª e 14ª varas de Violência Doméstica de BH não foi por acaso. Na sexta-feira (25) será celebrado o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher e a Polícia Civil está fechando o cerco a quem é enquadrado na Lei Maria da Penha.

“Essa é a nossa resposta a quem comete crimes contra as mulheres. Mais três mandados de prisão serão cumpridos até sexta-feira”, afirma a delegada Elizabeth de Freitas Assis Rocha, adjunta da Delegacia de Atendimento à Mulher. Segundo ela, os homens presos nesta semana são acusados de ameaça, inclusive com uso de arma de fogo; agressão, quando o autor do crime não deixa marcas na vítima; e lesão corporal, situação em que o corpo da mulher fica marcado com hematomas e ferimentos.

Jonair garante que não voltou a agredir a companheira com quem vive há 19 anos. “Em 22 de dezembro de 2009, tivemos uma discussão boba, com agressão mútua. Fiquei preso até 11 de fevereiro de 2010 e, quando saí, fui morar com meus pais em Contagem (na Região Metropolitana de BH). Depois, voltei a viver com minha mulher e filhos no Bairro Tupi (Região Norte da Capital). Fui preso de novo porque mudei de endereço e não fui localizado pela Justiça para prestar esclarecimentos”, alega.

Mas, segundo Elizabeth, a mulher do vigilante informou à Justiça reiteradas violências que viria sofrendo do marido desde que ele saiu da prisão, em 2010.

A delegada afirma que, no ano passado, a Divisão registrou 8.156 ocorrências de crimes previstos na Lei da Penha, sem contar os sexuais. Neste ano, até 19 de novembro, foram anotados 6.400 casos. “Embora sejam elevadas, as estatísticas estão menores, o que pode significar redução da violência ou da quantidade de denúncias”, diz a policial.

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