NOTÍCIA DO DIA
Empresários acusam motorista de agredi-los com porrete por desentendimento por causa do preço da corrida
FOTO: SAMUEL AGUIAR
Empresário agredido, que passou por exame de corpo de delito, exibiu vários ferimentos
Galeria de fotos
O
taxista suspeito de ter agredido dois empresários de 31 e 37 anos, e a
namorada de um deles, durante uma corrida na volta de uma festa em Nova
Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, foi identificado pela
Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). A
agressão teria ocorrido no último domingo e ganhou forte repercussão nas
redes sociais.
O trio teria sido agredido por se recusar a pagar uma corrida com taxímetro desligado, porque o motorista teria cobrado R$ 50 para uma viagem que daria, no máximo, em R$ 30, sem combinação prévia com os passageiros. Os empresários acusam o taxista de agredi-los com a ajuda de pelo menos outros oito colegas de profissão, às margens da BR-040, no bairro Jardim Canadá.
"Ele parou o carro em um canteiro e tirou um porrete do porta-malas. Depois chegaram outros motoristas e começaram a nos bater", contou uma das vítimas, que preferiu não se identificar.
Caso a denúncia seja confirmada e ficar comprovado que o taxista carregava o porrete no carro, ele poderá ter a permissão cassada, informou a BHTrans. Os demais motoristas não foram identificados.
Os empresários afirmaram que iriam acionar ontem o Ministério Público e fazer uma reclamação formal na BHTrans. Eles passaram por exames de corpo de delito e o caso também deve ser investigado pela Polícia Civil.
Atendimento
Os empresários alegam que tentaram entrar em contato com a Polícia Militar oito vezes. Na oitava ligação, o policial que atendeu teria dito que a corporação não poderia mandar uma viatura pelo fato de a BR-040 ser trecho de jurisdição da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Após as agressões, eles teriam sido socorridos às margens da rodovia por pessoas que voltavam da mesma festa. "Paramos uma viatura no meio do caminho, que alegou a mesma coisa, e só conseguimos que mandassem uma viatura para registrar o boletim de ocorrência no hospital onde fomos atendidos".
O chefe da assessoria de comunicação da Polícia Militar tenente-coronel Alberto Luiz Alves orientou as vítimas a registrarem o caso na Corregedoria. "Se realmente tiver ocorrido da forma como relataram, houve erro por parte da PM. Existe mesmo a questão da jurisdição, mas o atendimento inicial poderia ser feito por uma de nossas viaturas. A referência da pessoa na hora de buscar socorro é a PM", disse.
O vereador Joel Gomes Moreira Filho (PTC) disse que vai encaminhar um ofício à BHTrans para apurar o caso. A empresa de trânsito informou que o motorista não tem permissão para trabalhar no trecho de Nova Lima.
O trio teria sido agredido por se recusar a pagar uma corrida com taxímetro desligado, porque o motorista teria cobrado R$ 50 para uma viagem que daria, no máximo, em R$ 30, sem combinação prévia com os passageiros. Os empresários acusam o taxista de agredi-los com a ajuda de pelo menos outros oito colegas de profissão, às margens da BR-040, no bairro Jardim Canadá.
"Ele parou o carro em um canteiro e tirou um porrete do porta-malas. Depois chegaram outros motoristas e começaram a nos bater", contou uma das vítimas, que preferiu não se identificar.
Caso a denúncia seja confirmada e ficar comprovado que o taxista carregava o porrete no carro, ele poderá ter a permissão cassada, informou a BHTrans. Os demais motoristas não foram identificados.
Os empresários afirmaram que iriam acionar ontem o Ministério Público e fazer uma reclamação formal na BHTrans. Eles passaram por exames de corpo de delito e o caso também deve ser investigado pela Polícia Civil.
Atendimento
Os empresários alegam que tentaram entrar em contato com a Polícia Militar oito vezes. Na oitava ligação, o policial que atendeu teria dito que a corporação não poderia mandar uma viatura pelo fato de a BR-040 ser trecho de jurisdição da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Após as agressões, eles teriam sido socorridos às margens da rodovia por pessoas que voltavam da mesma festa. "Paramos uma viatura no meio do caminho, que alegou a mesma coisa, e só conseguimos que mandassem uma viatura para registrar o boletim de ocorrência no hospital onde fomos atendidos".
O chefe da assessoria de comunicação da Polícia Militar tenente-coronel Alberto Luiz Alves orientou as vítimas a registrarem o caso na Corregedoria. "Se realmente tiver ocorrido da forma como relataram, houve erro por parte da PM. Existe mesmo a questão da jurisdição, mas o atendimento inicial poderia ser feito por uma de nossas viaturas. A referência da pessoa na hora de buscar socorro é a PM", disse.
O vereador Joel Gomes Moreira Filho (PTC) disse que vai encaminhar um ofício à BHTrans para apurar o caso. A empresa de trânsito informou que o motorista não tem permissão para trabalhar no trecho de Nova Lima.
MINIENTREVISTA
´Ele não ligou o taxímetro´
Empresário de 37 anos, que prefere não se identificar, diz ter sido agredido por taxistas
O que aconteceu no carro? Assim que entramos, ele arrancou e desligou o taxímetro, dizendo que a corrida ia ficar em R$ 50. Nós não aceitamos, a corrida era só até o Belvedere, não ia passar de R$ 30. Ele ficou alterado, ai começou a discussão.
Como começaram as agressões? Ele parou em um canteiro, desceu e tirou um porrete no porta-malas. Nos deixou à pé e voltou com um grupo de taxistas, que já chegaram nos batendo. Eles pararam só quando pagamos o que o cara tinha pedido pela corrida.
Vocês tentaram chamar a polícia? Liguei para o 190 várias vezes. Quando me atenderam disseram que eu tinha que procurar um posto da PRF, porque não podiam fazer nada. Fomos socorridos por um pessoal que voltava da festa. Os policiais de uma outra viatura que paramos na rua disse a mesma coisa. Só conseguimos registra o Boletim de Ocorrência no hospital Biocor, onde recebemos atendimento médico. (KA)
O que aconteceu no carro? Assim que entramos, ele arrancou e desligou o taxímetro, dizendo que a corrida ia ficar em R$ 50. Nós não aceitamos, a corrida era só até o Belvedere, não ia passar de R$ 30. Ele ficou alterado, ai começou a discussão.
Como começaram as agressões? Ele parou em um canteiro, desceu e tirou um porrete no porta-malas. Nos deixou à pé e voltou com um grupo de taxistas, que já chegaram nos batendo. Eles pararam só quando pagamos o que o cara tinha pedido pela corrida.
Vocês tentaram chamar a polícia? Liguei para o 190 várias vezes. Quando me atenderam disseram que eu tinha que procurar um posto da PRF, porque não podiam fazer nada. Fomos socorridos por um pessoal que voltava da festa. Os policiais de uma outra viatura que paramos na rua disse a mesma coisa. Só conseguimos registra o Boletim de Ocorrência no hospital Biocor, onde recebemos atendimento médico. (KA)
Conheço esse moço ele gosta de dar porrada , já presenciei uns eventos dele querendo espançcar um amigo meu .
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