EDUCAÇÃO
Governo propõe salário de R$ 1.122 a professores; sindicato recusa
Uma
nova proposta de remuneração para os professores da rede estadual foi
apresentada ontem pelo governador Antonio Anastasia (PSDB). Todos os
professores serão transferidos, obrigatoriamente, para o sistema de
subsídio, que incorpora os benefícios da categoria a um salário único. O
regime antigo de vencimento básico mais benefícios será extinto. O
substitutivo ao projeto de lei 2.355/11, com todas as alterações à nova
política de remuneração dos servidores da educação, será enviado hoje à
Assembleia.
O governo garante que ao considerar o tempo de serviço e a escolaridade do profissional e calcular todas as gratificações da categoria em cima do piso salarial nacional de R$ 712,20 (proporcional à jornada mineira de 24 horas semanais), os profissionais antigos serão beneficiados com salários superiores aos dos mais recentes. Com a proposta, a remuneração mínima passa a ser de R$ 1.122. O sindicato da categoria reprovou a política e manteve a paralisação marcada para hoje.
De acordo com a nova proposta, o crescimento da remuneração dos profissionais da educação será escalonado em quatro anos. Até janeiro de 2015, considerando os reajustes anuais - no próximo ano será de 5% - o professor estará recebendo salário dentro do novo regime, com progressão e reajuste de 2,5% para cada dois anos de trabalho e de 10% para cada nível de escolaridade avançado.
O novo salário será calculado da seguinte forma: soma-se ao piso de R$ 712,20 todos os benefícios adquiridos como quinquênio, biênio e vale-transporte. Esse valor será reajustado de acordo com o tempo de serviço do trabalhador e a escolaridade.
O governo garante que ao considerar o tempo de serviço e a escolaridade do profissional e calcular todas as gratificações da categoria em cima do piso salarial nacional de R$ 712,20 (proporcional à jornada mineira de 24 horas semanais), os profissionais antigos serão beneficiados com salários superiores aos dos mais recentes. Com a proposta, a remuneração mínima passa a ser de R$ 1.122. O sindicato da categoria reprovou a política e manteve a paralisação marcada para hoje.
De acordo com a nova proposta, o crescimento da remuneração dos profissionais da educação será escalonado em quatro anos. Até janeiro de 2015, considerando os reajustes anuais - no próximo ano será de 5% - o professor estará recebendo salário dentro do novo regime, com progressão e reajuste de 2,5% para cada dois anos de trabalho e de 10% para cada nível de escolaridade avançado.
O novo salário será calculado da seguinte forma: soma-se ao piso de R$ 712,20 todos os benefícios adquiridos como quinquênio, biênio e vale-transporte. Esse valor será reajustado de acordo com o tempo de serviço do trabalhador e a escolaridade.
Greve pode voltar, segundo Sind-UTE
A
coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação
(Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, classificou a proposta do Estado como
"inacreditável". Ao ser informada pela imprensa dos planos do Estado, a
sindicalista chegou a rir. "O governo voltou a falar em subsídio? É
inacreditável. Entramos em greve pedindo a aplicação do piso federal na
carreira da educação". A assembleia de hoje às 14h no pátio da Assembleia, segundo Beatriz, acontecerá. Conforme ela, o estado de greve está mantido, e os professores podem deixar as salas de aula ainda neste ano. "Amanhã (hoje) vamos traçar novas ações", afirma. (JS)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE AQUI O SEU COMENTÁRIO