Sem manutenção, câmeras do olho vivo não filmam nada em BH - Polícia Militar desmente as informações e afirma que todas as câmeras passam por revisão constante
Comando da PM alega que defeito esporádico foi por desgaste natural
FOTO: SAMUEL AGUIAR
Patrimônio. Prioridade, segundo denúncia, é vigiar relógio que faz contagem regressiva para a Copa
O projeto Olho Vivo, que já recebeu R$ 6,7 milhões de investimento do
governo do Estado desde 2004, está com sua principal função
comprometida. Das 78 câmeras de vigilância instaladas no centro, na
Savassi e no Barro Preto, 35 estão desativadas. Belo Horizonte conta
atualmente com 156 equipamentos. O problema, que se arrasta há pelo
menos três meses, é fruto da falta de manutenção. No entorno da
rodoviária, um dos locais mais movimentados do hipercentro, apenas um
aparelho estaria em atividade.
A denúncia é de um funcionário terceirizado que trabalha na sala de
operações do programa. Um ex-funcionário, que deixou o emprego em maio,
após dois anos e oito meses, confirmou as falhas na manutenção. Segundo
ele, pelo menos 10% das câmeras costumam ficar desativadas por ausência
de reparos.
Responsável pela supervisão das imagens nas quatro regiões cobertas pelo projeto, a Polícia Militar desmente as informações e afirma que todas as câmeras passam por revisão constante. A corporação, no entanto, não permitiu que a reportagem de O TEMPO tivesse acesso às duas centrais de monitoramento onde é feito o acompanhamento das imagens. O pedido também foi negado pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). LEIA MAIS...

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