INDUSTRIAL SÃO LUIZ
Dois desconhecidos invadiram casa, na madrugada de ontem, e mataram um homem de 30 anos com sete tiros
Publicado no Super Notícia em 05/10/2011
FOTO: NELSON BATISTA
Entrada do beco onde fica a casa da tia de Fernando, que foi morto por dois desconhecidos ontem
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Um
crime brutal, na madrugada de ontem, chocou os moradores da rua
Ipanema, no bairro Industrial São Luiz, em Betim, na região
metropolitana de Belo Horizonte. A ex-companheira de Fernando Alves
Pereira, de 30 anos, é suspeita de ter levado dois homens, com idade
entre 18 e 25 anos, para executá-lo. Logo depois, na companhia de um dos
assassinos, ela pegou as duas filhas do casal, de 4 e 5 anos, e as
levou embora. Fernando foi atingido por sete tiros, sendo dois nas
nádegas, dois nas costas, dois na cabeça e um no quadril.
O homicídio aconteceu na casa da tia da vítima, a doméstica Eliane Vindoura, de 35, que não se conforma com a morte do sobrinho. O motivo do crime, que aconteceu por volta de 1h, seria uma disputa pela guarda das filhas. "Chamaram duas vezes no portão. Esperei chamar de novo, para tentar reconhecer a voz, aí percebi que era a ex-mulher dele. Quando abri o portão, ela pediu para falar com meu sobrinho, pois era aniversário da menina mais velha e ela queria vê-lo. Entrei para casa e ela chamou de novo. O Fernando saiu e, em questão de segundos, voltou correndo dizendo que eles estavam querendo matá-lo. Tentei escorar a porta, mas os dois rapazes a arrebentaram. Foram eles que fizeram isso com o meu sobrinho".
Eliane acredita que o crime foi premeditado. "Ela trouxe os caras para matá-lo, mas não tinha necessidade disso. Nos fins de semana, as meninas ficavam com ela, após um acordo entre os dois. Fernando ficava com as filhas durante a semana. Acho que foi vingança, não tem outro motivo. Ele era tranquilo, brincalhão, fazia amizade com todo mundo e era muito trabalhador".
Religioso
Tio da vítima, José Gomes diz que Fernando era uma pessoa religiosa, que participava de cultos em uma igreja evangélica com frequência. "O que aconteceu foi uma tragédia. Criei ele como um filho. Uma de suas filhas até já morou na minha casa. Se possível, pretendo adotá-las. É o mínimo que posso fazer por ele agora".
O homicídio aconteceu na casa da tia da vítima, a doméstica Eliane Vindoura, de 35, que não se conforma com a morte do sobrinho. O motivo do crime, que aconteceu por volta de 1h, seria uma disputa pela guarda das filhas. "Chamaram duas vezes no portão. Esperei chamar de novo, para tentar reconhecer a voz, aí percebi que era a ex-mulher dele. Quando abri o portão, ela pediu para falar com meu sobrinho, pois era aniversário da menina mais velha e ela queria vê-lo. Entrei para casa e ela chamou de novo. O Fernando saiu e, em questão de segundos, voltou correndo dizendo que eles estavam querendo matá-lo. Tentei escorar a porta, mas os dois rapazes a arrebentaram. Foram eles que fizeram isso com o meu sobrinho".
Eliane acredita que o crime foi premeditado. "Ela trouxe os caras para matá-lo, mas não tinha necessidade disso. Nos fins de semana, as meninas ficavam com ela, após um acordo entre os dois. Fernando ficava com as filhas durante a semana. Acho que foi vingança, não tem outro motivo. Ele era tranquilo, brincalhão, fazia amizade com todo mundo e era muito trabalhador".
Religioso
Tio da vítima, José Gomes diz que Fernando era uma pessoa religiosa, que participava de cultos em uma igreja evangélica com frequência. "O que aconteceu foi uma tragédia. Criei ele como um filho. Uma de suas filhas até já morou na minha casa. Se possível, pretendo adotá-las. É o mínimo que posso fazer por ele agora".
Cerco em Contagem
Policiais
da Delegacia de Homicídios estão fazendo um cerco na região onde os
suspeitos do crime moram, próximo ao bairro Cidade Industrial, em
Contagem, mas, até o fim da tarde de ontem, ninguém havia sido preso.
Também tia da vítima, Irene Alves, de 33, não tem ideia de para onde as crianças podem ter sido levadas. "A gente não sabe o endereço dela. Já ouvimos falar de vários endereços diferentes. Não sei se usava drogas, mas ela bebia. Acho que Tatiana queria ficar com as meninas só para ela e já tinha até ameaçado o Fernando de morte. Ela disse que quem faria o serviço seriam os irmãos dela. Não sei se foram eles, mas ela já tinha falado que queria matá-lo".
Covardia
Irene revela que o seu sobrinho era uma pessoa calma, que não gostava de confusão. "Ele não era de briga. Foi uma covardia o que fizeram, pois ele não teve nem condições de se defender".
Também tia da vítima, Irene Alves, de 33, não tem ideia de para onde as crianças podem ter sido levadas. "A gente não sabe o endereço dela. Já ouvimos falar de vários endereços diferentes. Não sei se usava drogas, mas ela bebia. Acho que Tatiana queria ficar com as meninas só para ela e já tinha até ameaçado o Fernando de morte. Ela disse que quem faria o serviço seriam os irmãos dela. Não sei se foram eles, mas ela já tinha falado que queria matá-lo".
Covardia
Irene revela que o seu sobrinho era uma pessoa calma, que não gostava de confusão. "Ele não era de briga. Foi uma covardia o que fizeram, pois ele não teve nem condições de se defender".
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