Polícia Civil de Patrocínio procura acusado de cometer crime bárbaro com a ajuda da própria mãe, de 75 anos
Publicado no Super Notícia em 22/09/2011
FOTO: PATROCIOONLINE/DIVULGACÃO
Terreno onde cachorros acharam o corpo do recém-nascido, que foi enterrado pelo acusado
A
Polícia Civil está à procura de Expedito Leite, de 50 anos, que é
suspeito de matar o próprio filho recém-nascido, em Patrocínio, no Alto
Paranaíba. O bebê seria fruto de incesto já que Leite é acusado de
abusar sexualmente da filha de 19 anos, mãe da criança. A mãe do
suspeito, Ester Leite, de 75 anos, está presa por suposta participação
no crime.
Segundo a polícia, Expedito Leite abusava da filha desde que ela tinha 12 anos. A menina engravidou do pai pela primeira vez quando tinha 14 anos. O acusado teria obrigado a filha a tomar remédios abortivos. Em depoimento, a mãe da jovem alegou que nunca desconfiou de nada. O suspeito ameaçava a filha de morte caso ela o denunciasse.
A jovem resolveu levar a última gravidez adiante. De acordo com as investigações, ela fez isso para ter uma prova contra o pai. Em 29 de agosto, dia do parto, Expedito Leite chamou a mãe dele, que morava com a família, para auxiliá-lo. A idosa fez o parto do bisneto e imediatamente entregou a criança ao filho dela. Segundo a mãe do bebê, a criança chorou, o que descarta a hipótese de que tenha nascido morta.
De acordo com os policiais, Leite enterrou o recém-nascido em uma toca de tatu, a 150 m da casa da família, no terreno de um vizinho. No dia 6 de setembro, o corpo foi encontrado por cachorros, que chegaram a comer parte dos restos mortais.
Quando identificaram a mãe da criança, os policiais a questionaram a respeito da paternidade, e ela afirmou que seria de um suposto namorado. Com a falta de dados consistentes a respeito desse parceiro e informada de que poderia ter problemas por ocultar um crime, a jovem contou toda a história aos investigadores. Porém, quando o corpo da criança foi encontrado, o suspeito fugiu. "Este homem acabou com a família. A esposa dele está desolada e a filha, traumatizada. O psicológico dela está arrebentado", afirmou o delegado Sérgio Elias Dias. Além da vítima, o suspeito tem outras duas filhas, de 12 e 14 anos.
Ester, bisavó da criança, que fez o parto, está presa na Penitenciária Deputado Expedito Faria Tavares, em Patrocínio. Ela vai responder por homicídio e ocultação de cadáver. Já o filho dela vai responder, além desses crimes, por estupro e aborto. A idosa pode ter pena de 30 anos de prisão. Expedito Leite pode pegar 40 anos de reclusão.
Ibirité
Em Ibirité, um pai é suspeito de abusar sexualmente da filha de 10 meses. A denúncia foi feita pela avó da menina. Exames preliminares feitos no Hospital Regional de Betim não encontraram sinais de abuso no corpo da criança.
Segundo a polícia, Expedito Leite abusava da filha desde que ela tinha 12 anos. A menina engravidou do pai pela primeira vez quando tinha 14 anos. O acusado teria obrigado a filha a tomar remédios abortivos. Em depoimento, a mãe da jovem alegou que nunca desconfiou de nada. O suspeito ameaçava a filha de morte caso ela o denunciasse.
A jovem resolveu levar a última gravidez adiante. De acordo com as investigações, ela fez isso para ter uma prova contra o pai. Em 29 de agosto, dia do parto, Expedito Leite chamou a mãe dele, que morava com a família, para auxiliá-lo. A idosa fez o parto do bisneto e imediatamente entregou a criança ao filho dela. Segundo a mãe do bebê, a criança chorou, o que descarta a hipótese de que tenha nascido morta.
De acordo com os policiais, Leite enterrou o recém-nascido em uma toca de tatu, a 150 m da casa da família, no terreno de um vizinho. No dia 6 de setembro, o corpo foi encontrado por cachorros, que chegaram a comer parte dos restos mortais.
Quando identificaram a mãe da criança, os policiais a questionaram a respeito da paternidade, e ela afirmou que seria de um suposto namorado. Com a falta de dados consistentes a respeito desse parceiro e informada de que poderia ter problemas por ocultar um crime, a jovem contou toda a história aos investigadores. Porém, quando o corpo da criança foi encontrado, o suspeito fugiu. "Este homem acabou com a família. A esposa dele está desolada e a filha, traumatizada. O psicológico dela está arrebentado", afirmou o delegado Sérgio Elias Dias. Além da vítima, o suspeito tem outras duas filhas, de 12 e 14 anos.
Ester, bisavó da criança, que fez o parto, está presa na Penitenciária Deputado Expedito Faria Tavares, em Patrocínio. Ela vai responder por homicídio e ocultação de cadáver. Já o filho dela vai responder, além desses crimes, por estupro e aborto. A idosa pode ter pena de 30 anos de prisão. Expedito Leite pode pegar 40 anos de reclusão.
Ibirité
Em Ibirité, um pai é suspeito de abusar sexualmente da filha de 10 meses. A denúncia foi feita pela avó da menina. Exames preliminares feitos no Hospital Regional de Betim não encontraram sinais de abuso no corpo da criança.
Investigações
O
delegado regional de Patrocínio, Sérgio Elias Dias, já pediu ajuda da
polícia de Alagoas para tentar localizar Expedito Leite, que teria
fugido para aquele Estado. O suspeito fugiu quando o corpo do
recém-nascido foi achado pelos vizinhos dele e a polícia foi acionada.
Sérgio Dias afirmou que o crime chocou a população de Patrocínio pela
monstruosidade. Segundo ele, a mãe da jovem estuprada pelo pai durante
sete anos alega que nunca desconfiou de nada.
Suspeito estaria em Alagoas
O
delegado regional de Patrocínio, Sérgio Elias Dias, afirma que há
informações de que o suspeito tenha fugido para o Estado de Alagoas, sua
terra natal. "Já entramos em contato com a polícia de lá, uma vez que a
família afirmou que o suspeito tem muitos parentes naquele Estado",
disse.
Dias ainda afirma que ainda não foi possível descobrir se o bebê foi enterrado vivo, devido ao avançado estado de decomposição do corpo. "É difícil imaginar que uma coisa dessas aconteça nos dias de hoje. Patrocínio é uma cidade desenvolvida, ficou todo mundo muito chocado com essa monstruosidade", declarou.
Segundo o delegado, a avó do bebê afirmou que o marido (Expedito Leite) era muito dissimulado, e como ela vivia trabalhando, nunca percebeu nada. "Ela o chamou de ordinário, e não sabe como ele conseguiu agir escondido por tanto tempo".
Dias ainda afirma que ainda não foi possível descobrir se o bebê foi enterrado vivo, devido ao avançado estado de decomposição do corpo. "É difícil imaginar que uma coisa dessas aconteça nos dias de hoje. Patrocínio é uma cidade desenvolvida, ficou todo mundo muito chocado com essa monstruosidade", declarou.
Segundo o delegado, a avó do bebê afirmou que o marido (Expedito Leite) era muito dissimulado, e como ela vivia trabalhando, nunca percebeu nada. "Ela o chamou de ordinário, e não sabe como ele conseguiu agir escondido por tanto tempo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE AQUI O SEU COMENTÁRIO