PMs são acusados de assassinar e de decapitar empresários a mando de Frederico Flores; eles irão para prisão comum
Comandante geral da PM, Renato Vieira, expulsou os cabos
Os cabos da Polícia Militar Renato Mozer e André Bartolomeu, acusados de participação no assassinato de dois empresários em abril de 2010 no bairro Sion, na região Centro-Sul da capital, foram expulsos ontem da corporação. Detidos em um quartel da capital, eles deverão ser transferidos hoje para uma unidade prisional comum do Estado.
Mozer e Bartolomeu foram expulsos pelo comandante geral da PM, Renato Vieira de Souza, após a conclusão de um processo administrativo contra eles.
De acordo com tenente-coronel Alberto Luís, chefe da comunicação social da PM, a investigação concluiu que os, agora, ex-cabos feriram o artigo 13 do Código de Ética da polícia, que considera transgressão disciplinar grave "faltar publicamente com o decoro pessoal, dando causa a grave escândalo que comprometa a honra pessoal e o decoro da classe". Ainda segundo o tenente-coronel, ambos podem recorrer à Justiça Militar.
Crime
Os ex-cabos são acusados de participar das mortes de Rayder Rodrigues, de 38 anos, e de Fabiano Moura, de 32, executados, no dia 9 de abril do ano passado, no bairro Sion, em um apartamento de propriedade do publicitário Frederico Flores, apontado como o líder de uma quadrilha suspeita de chantagear empresários.
As vítimas sofreram torturas, foram humilhadas e forçadas a fazer transferências de dinheiro para a conta de Flores. Os corpos, mutilados, foram encontrados um dia depois em uma mata à margem da BR-040, em Nova Lima, na região metropolitana, sem as cabeças. Os ex-PMs são acusados de ter sido os executores das vítimas e da desova dos corpos.
Ainda teriam participado do crime o advogado dos empresários, Luiz Astolfo, acusado de passar informações a Flores, a médica Gabriela Costa (apontada como cúmplice do publicitário), o sogro de Rayder Rodrigues, Adrian Grigorcea (que teria atraído o genro até o apartamento), um amigo de Flores, o estudante Arlindo Lobo e o pastor Sydney Beijamim - acusado de sumir com provas do crime.
A reportagem do Super tentou falar ontem com os advogados dos ex-militares, mas não foi atendida. PrisãoA Subsecretaria de Administração Prisional informou que os ex-PMs deverão ficar detidos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, ou no Presídio de São Joaquim de Bicas, em celas isoladas.
Mozer e Bartolomeu foram expulsos pelo comandante geral da PM, Renato Vieira de Souza, após a conclusão de um processo administrativo contra eles.
De acordo com tenente-coronel Alberto Luís, chefe da comunicação social da PM, a investigação concluiu que os, agora, ex-cabos feriram o artigo 13 do Código de Ética da polícia, que considera transgressão disciplinar grave "faltar publicamente com o decoro pessoal, dando causa a grave escândalo que comprometa a honra pessoal e o decoro da classe". Ainda segundo o tenente-coronel, ambos podem recorrer à Justiça Militar.
Crime
Os ex-cabos são acusados de participar das mortes de Rayder Rodrigues, de 38 anos, e de Fabiano Moura, de 32, executados, no dia 9 de abril do ano passado, no bairro Sion, em um apartamento de propriedade do publicitário Frederico Flores, apontado como o líder de uma quadrilha suspeita de chantagear empresários.
As vítimas sofreram torturas, foram humilhadas e forçadas a fazer transferências de dinheiro para a conta de Flores. Os corpos, mutilados, foram encontrados um dia depois em uma mata à margem da BR-040, em Nova Lima, na região metropolitana, sem as cabeças. Os ex-PMs são acusados de ter sido os executores das vítimas e da desova dos corpos.
Ainda teriam participado do crime o advogado dos empresários, Luiz Astolfo, acusado de passar informações a Flores, a médica Gabriela Costa (apontada como cúmplice do publicitário), o sogro de Rayder Rodrigues, Adrian Grigorcea (que teria atraído o genro até o apartamento), um amigo de Flores, o estudante Arlindo Lobo e o pastor Sydney Beijamim - acusado de sumir com provas do crime.
A reportagem do Super tentou falar ontem com os advogados dos ex-militares, mas não foi atendida. PrisãoA Subsecretaria de Administração Prisional informou que os ex-PMs deverão ficar detidos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, ou no Presídio de São Joaquim de Bicas, em celas isoladas.
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