PM acredita que o crime pode estar relacionada a vingança, já que Jandir Caetano foi acusado de participar de um assassinato ocorrido em 1997
LEONARDO MORAIS
Quatro corpos ficaram estirados na varanda dos fundos da fazenda
O ex-vereador Jandir Caetano dos Santos, de 75 anos, foi assassinado junto com sua família em uma fazenda no distrito de Divino do Sul, em Tumiritinga, no Vale do Rio Doce. Segundo a polícia, três homens armados que se identificaram como policiais, e estavam em um Fox prata, invadiram a casa do filho do ex-parlamentar e o levaram para fazenda do pai, na manhã desta terça-feira (7).
Quando chegaram na Fazenda Rancho Alegre, que fica no Córrego do Alegre, a 15 quilômetros de Tumiritinga, os suspeitos executaram o ex-vereador, dois filhos dele e um casal que trabalhava na fazenda. Duas pessoas conseguiram escapar da chacina.
Conforme a PM, quatro vítimas foram mortas na varanda dos fundos da sede da fazenda. No local, a polícia encontrou o corpo do filho do ex-político, Nilson Cleiver dos Santos, de 37 anos, conhecido como 'Baiano'. Ele estava algemado ao vaqueiro Adriano, natural de Conselheiro Pena. Nivaldo dos Santos, de 41 anos, conhecido na região como 'Vaguinho' e também filho do ex-vereador, estava algemado sozinho, com as mãos para trás. A empregada Neide Modesto de Oliveira, de 35 anos, também foi morta no local.
Jandir Caetano tentou fugir e foi assassinado no curral da fazenda. Um filho do ex-fazendeiro, identificado como Nilton Serra dos Santos, de 46 anos, conseguiu fugir. Além dele, o filho da empregada, de 12 anos, que estava na fazenda também escapou da chacina. Ele foi trancado em um dos quartos e poupado pelos bandidos.
Segundo a polícia, os bandidos não se preocuparam em esconder os rostos. Um veículo das vítimas usado para levá-las de uma propriedade a outra foi apreendido para ser periciado, assim como algemas e uma carteira de polícia encontrada no curral. Uma calota de carro encontrada na estrada também foi apreendida.
Segundo o delegado regional Ailton Lacerda, uma das linhas de investigação é a de vingança. “Foi uma execução. Buscamos agora motivação e autoria. A princípio, latrocínio (matar para roubar) é a menos provável”, disse o delegado regional Ailton Lacerda, que investiga o caso.
Investigação
A polícia investiga a chacina das cinco pessoas, e trabalha com a hipótese de vingança. Segundo os militares, há 15 anos Jandir Caetano foi acusado de participar de uma trama que resultou na morte de um vereador em Itanhomi. Os três suspeitos fugiram e ainda não foram localizados pela polícia. Ainda conforme a PM, um irmão do ex-vereador foi morto com requintes de crueldade e o corpo carbonizado dentro de uma Kombi, na mesma cidade, há quatro anos. O delegado regional não confirmou as informações.
A mulher do fazendeiro, a dona de casa Maria da Conceição Santos, de 62 anos, estava na casa que a família mantém no centro de Tumiritinga, na hora da chacina e acredita que escapou por milagre. Atordoada com a morte do marido e de dois dos quatro filhos, disse que não sabe a motivação do crime ou tem suspeitos. Também desmentiu o suposto envolvimento do marido com o assassinato em Itanhomi. “Era uma pessoa boa, caridosa. Nossa casa vivia cheia de amigos”, disse.
O fazendeiro foi vereador de Tumiritinga de 1983 a 1996. Um policial militar que pediu para não ser identificado informou que o fazendeiro vinha sofrendo ameaças de morte e chegou a tirar o telefone fixo do sítio para não ser importunado. Apesar disso, preferiu não registrar ocorrência.
Quando chegaram na Fazenda Rancho Alegre, que fica no Córrego do Alegre, a 15 quilômetros de Tumiritinga, os suspeitos executaram o ex-vereador, dois filhos dele e um casal que trabalhava na fazenda. Duas pessoas conseguiram escapar da chacina.
Conforme a PM, quatro vítimas foram mortas na varanda dos fundos da sede da fazenda. No local, a polícia encontrou o corpo do filho do ex-político, Nilson Cleiver dos Santos, de 37 anos, conhecido como 'Baiano'. Ele estava algemado ao vaqueiro Adriano, natural de Conselheiro Pena. Nivaldo dos Santos, de 41 anos, conhecido na região como 'Vaguinho' e também filho do ex-vereador, estava algemado sozinho, com as mãos para trás. A empregada Neide Modesto de Oliveira, de 35 anos, também foi morta no local.
Jandir Caetano tentou fugir e foi assassinado no curral da fazenda. Um filho do ex-fazendeiro, identificado como Nilton Serra dos Santos, de 46 anos, conseguiu fugir. Além dele, o filho da empregada, de 12 anos, que estava na fazenda também escapou da chacina. Ele foi trancado em um dos quartos e poupado pelos bandidos.
Segundo a polícia, os bandidos não se preocuparam em esconder os rostos. Um veículo das vítimas usado para levá-las de uma propriedade a outra foi apreendido para ser periciado, assim como algemas e uma carteira de polícia encontrada no curral. Uma calota de carro encontrada na estrada também foi apreendida.
Segundo o delegado regional Ailton Lacerda, uma das linhas de investigação é a de vingança. “Foi uma execução. Buscamos agora motivação e autoria. A princípio, latrocínio (matar para roubar) é a menos provável”, disse o delegado regional Ailton Lacerda, que investiga o caso.
Investigação
A polícia investiga a chacina das cinco pessoas, e trabalha com a hipótese de vingança. Segundo os militares, há 15 anos Jandir Caetano foi acusado de participar de uma trama que resultou na morte de um vereador em Itanhomi. Os três suspeitos fugiram e ainda não foram localizados pela polícia. Ainda conforme a PM, um irmão do ex-vereador foi morto com requintes de crueldade e o corpo carbonizado dentro de uma Kombi, na mesma cidade, há quatro anos. O delegado regional não confirmou as informações.
A mulher do fazendeiro, a dona de casa Maria da Conceição Santos, de 62 anos, estava na casa que a família mantém no centro de Tumiritinga, na hora da chacina e acredita que escapou por milagre. Atordoada com a morte do marido e de dois dos quatro filhos, disse que não sabe a motivação do crime ou tem suspeitos. Também desmentiu o suposto envolvimento do marido com o assassinato em Itanhomi. “Era uma pessoa boa, caridosa. Nossa casa vivia cheia de amigos”, disse.
O fazendeiro foi vereador de Tumiritinga de 1983 a 1996. Um policial militar que pediu para não ser identificado informou que o fazendeiro vinha sofrendo ameaças de morte e chegou a tirar o telefone fixo do sítio para não ser importunado. Apesar disso, preferiu não registrar ocorrência.
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