TEÓFILO OTONI
Cinco responsáveis pela invasão de fazenda do juiz Flávio Prado Kretli teriam ligação com o criminoso Quen-Quen
Publicado no Super Notícia em 18/11/2011
FOTO: NÁRJARA LUANA DE OLIVEIRA - DIÁRIO DE TEÓFILO OTONI
Magistrado julgaria, no dia seguinte à invasão, dois integrantes da quadrilha
A
Polícia Civil de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, identificou os cinco
suspeitos responsáveis por invadirem, na quarta-feira da semana
passada, a fazenda do juiz Flávio Prado Kretli, da 1ª Vara Criminal, com
a intenção de matá-lo. O magistrado é o mesmo que, no fim de setembro,
foi alvo de um plano de execução elaborado por traficantes que seriam
julgados por ele.
Os criminosos teriam ligação com Bruno Rodrigues de Souza, o Quen-Quen, considerado um dos bandidos mais procurados de Minas e que foi preso no início de outubro.
Na hora do crime, o magistrado estava em sua casa, em Teófilo Otoni. Segundo informações do delegado Alberto Tadeu, os criminosos mantiveram o caseiro da fazenda e seis familiares reféns, por mais de uma hora, sob a mira de revólveres. O caseiro foi espancado com um pedaço de pau. Na fuga, os criminosos levaram R$ 2 mil e fugiram em um veículo não identificado pela polícia.
A invasão à fazenda de Kretli aconteceu um dia antes de ele julgar dois integrantes da mesma quadrilha, acusados de tráfico de drogas e um homicídio. Os réus são Wadson Pereira Ferraz, mais conhecido como Gambá, e Marco Aurélio Nogueira. O julgamento foi interrompido às 20h25, depois que agentes da Polícia Civil informaram ao juiz sobre o crime em sua propriedade, localizada próximo ao distrito de Mucuri, na noite anterior.
Kretli leu uma nota no Fórum, informando que não tinha condições emocionais para dar continuidade à sentença. E ressaltou a ligação entre os suspeitos e o criminoso Quen-Quen.
SuspeitosSegundo o delegado Bernardo de Barros, os suspeitos de invadirem a casa do juiz Kretli são traficantes do bairro Minas Nova. A Polícia Civil espera prendê-los até semana que vem.
Os criminosos teriam ligação com Bruno Rodrigues de Souza, o Quen-Quen, considerado um dos bandidos mais procurados de Minas e que foi preso no início de outubro.
Na hora do crime, o magistrado estava em sua casa, em Teófilo Otoni. Segundo informações do delegado Alberto Tadeu, os criminosos mantiveram o caseiro da fazenda e seis familiares reféns, por mais de uma hora, sob a mira de revólveres. O caseiro foi espancado com um pedaço de pau. Na fuga, os criminosos levaram R$ 2 mil e fugiram em um veículo não identificado pela polícia.
A invasão à fazenda de Kretli aconteceu um dia antes de ele julgar dois integrantes da mesma quadrilha, acusados de tráfico de drogas e um homicídio. Os réus são Wadson Pereira Ferraz, mais conhecido como Gambá, e Marco Aurélio Nogueira. O julgamento foi interrompido às 20h25, depois que agentes da Polícia Civil informaram ao juiz sobre o crime em sua propriedade, localizada próximo ao distrito de Mucuri, na noite anterior.
Kretli leu uma nota no Fórum, informando que não tinha condições emocionais para dar continuidade à sentença. E ressaltou a ligação entre os suspeitos e o criminoso Quen-Quen.
SuspeitosSegundo o delegado Bernardo de Barros, os suspeitos de invadirem a casa do juiz Kretli são traficantes do bairro Minas Nova. A Polícia Civil espera prendê-los até semana que vem.
Reação à morte de detento
Segundo
o delegado Alberto Tadeu, a invasão da fazenda do juiz Flávio Prado
Kretli também pode ser considerada uma represália pela morte do detento
Jehus Poeque, ligado a criminosos, parceiros de Quen-Quen. Ele foi
encontrado morto na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá,
no Norte de Minas, no início da semana passada.
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